Nós mulheres e a síndrome de Julieta, saiba quando amar além do imaginado por nós passa de amor para uma doença.
“Quando estamos apaixonadas significa sofrimento; quando a maior parte das nossas conversas com amigas íntimas é sobre ele, os seus problemas, o que ele pensa, os seus sentimentos… quando quase todas as nossas frases começam por «ele…», estamos a amar de mais.
Quando lhe desculpamos o mau humor, o mau gênio, a indiferença ou os atribuímos a uma infância infeliz e tentamos tornar-nos sua terapeuta, estamos a amar demasiado.
Quando lemos um livro de auto-ajuda e sublinhamos todas as passagens que achamos que o ajudariam, estamos a amar demasiado.
Quando não gostamos das suas características básicas, dos seus valores e comportamentos, mas os suportamos pensando que se formos apenas atraentes e suficientemente apaixonadas ele se modificará por nós, estamos a amar de mais.
Quando a nossa relação põe em risco o nosso bem-estar emocional e até, talvez, a nossa saúde física e a nossa segurança, estamos sem dúvida a amar de mais.
Apesar de toda a dor e insatisfação, amar demasiado é uma experiência tão comum para tantas mulheres que acabamos por chegar a acreditar que essa é a forma como devem ser as relações íntimas. Muitas de nós amámos de mais, mesmo que tenha sido apenas uma vez, e para muitas de nós a situação foi recorrente. Algumas de nós tornámo-nos tão obcecadas pelo nosso parceiro e pela relação que mal somos capazes de funcionar." (Prefácio do Livro: Mulheres que Amam Demais de Robin Norwood)
Quando lhe desculpamos o mau humor, o mau gênio, a indiferença ou os atribuímos a uma infância infeliz e tentamos tornar-nos sua terapeuta, estamos a amar demasiado.
Quando lemos um livro de auto-ajuda e sublinhamos todas as passagens que achamos que o ajudariam, estamos a amar demasiado.
Quando não gostamos das suas características básicas, dos seus valores e comportamentos, mas os suportamos pensando que se formos apenas atraentes e suficientemente apaixonadas ele se modificará por nós, estamos a amar de mais.
Quando a nossa relação põe em risco o nosso bem-estar emocional e até, talvez, a nossa saúde física e a nossa segurança, estamos sem dúvida a amar de mais.
Apesar de toda a dor e insatisfação, amar demasiado é uma experiência tão comum para tantas mulheres que acabamos por chegar a acreditar que essa é a forma como devem ser as relações íntimas. Muitas de nós amámos de mais, mesmo que tenha sido apenas uma vez, e para muitas de nós a situação foi recorrente. Algumas de nós tornámo-nos tão obcecadas pelo nosso parceiro e pela relação que mal somos capazes de funcionar." (Prefácio do Livro: Mulheres que Amam Demais de Robin Norwood)
Responda à essas perguntas e descubra se você é uma MADA (Mulheres que Amam Demais), descubra também que você não está sozinha e que existe um grupo de ajuda, disposto a caminhar junto com você:
1) Torno-me obsessiva com os relacionamentos?
? Sim ? Não
2) Nego o alcance do problema?
? Sim ? Não
3) Minto para disfarçar o que ocorre numa relação?
? Sim ? Não
4) Evito as pessoas para ocultar o problema?
? Sim ? Não
5) Repito atitudes para controlar a relação?
? Sim ? Não
6) Sofro acidentes devido à distração?
? Sim ? Não
7) Sofro mudanças de humor inexplicáveis?
? Sim ? Não
8) Pratico atos irracionais?
? Sim ? Não
9) Tenho ataques de ira, depressão, culpa ou ressentimento?
? Sim ? Não
10) Tenho ataques de violência?
? Sim ? Não
11) Sinto ódio de mim mesma e me auto- justifico?
? Sim ? Não
12) Sofro doenças físicas devido à enfermidades produzidas por stress?
? Sim ? Não
Se você respondeu afirmativamente a três das doze perguntas, é uma mulher dependente das pessoas.
MADA é um programa de recuperação para mulheres que têm como objetivo primordial se recuperar da dependência de relacionamentos destrutivos, aprendendo a se relacionar de forma saudável consigo mesma e com os outros.
O grupo foi criado baseado no livro "Mulheres que Amam Demais", de 1985, da autora Robin Norwood, Ed. ARX.
A psicóloga e terapeuta familiar Robin Norwood escreveu o livro baseado na sua própria experiência e na experiência de centenas de mulheres envolvidas com dependentes químicos. Ela percebeu um padrão de comportamento comum em todas elas e as chamou de "mulheres que amam demais". No final do livro ela sugere como abrir grupos para tratar da doença de amar e sofrer demais.
No Brasil o primeiro Grupo MADA foi aberto em São Paulo, por uma mulher casada com um dependente químico que se identificou com a proposta do livro. A primeira reunião do Grupo MADA - Jardins, em São Paulo, foi realizada em 16 de abril de 1994. Em seguida, no Rio de Janeiro, a primeira reunião aconteceu em 06 de julho de 1999.
O Grupo MADA cresceu e, atualmente tem mais de 45 reuniões semanais no Brasil distribuídas em 14 Estados e o Distrito Federal, e, 01 reunião em Portugal, em Carcavelos, e 03 reuniões na Venezuela, em Caracas.
Perguntas mais freqüentes:
Quem são os membros de MADA?
Quem são os membros de MADA?
São mulheres que tem um vínculo que as une: acreditam que a dependência de relacionamentos afeta profundamente suas vidas. Reunem-se para partilhar suas experiências, fortalezas e esperanças.
Como receber ajuda?
Provavelmente alguém falará sobre uma situação que se assemelha à sua. A partir de uma experiência pessoal e, sem dar conselhos ou fazer interpretações psicológicas, é oferecida ajuda. Mesmo que não encontre ninguém nas mesmas condições que as suas, poderá se identificar com a forma com que muitas das mulheres sentem os efeitos que a dependência de pessoas produz em suas vidas.
Quem vai ao grupo precisa dizer alguma coisa?
Não. Se preferir, pode somente escutar. A mulher é livre para escolher, mas a experiência indica que compartilhar com pessoas que entendem seu problema traz muito alívio. Guarda-se o que serve e descarta-se o resto.
Alguém saberá que freqüenta as reuniões?
Não. Recomenda-se respeitar o anonimato de cada participante. Usa-se apenas os nomes das mulheres. Não se fala das mulheres que participam das reuniões, nem é repetido o que é ouvido delas. Protege-se também o anonimato daquelas pessoas das quais as mulheres são dependentes.
Trata-se de uma irmandade religiosa?
Não. Aceita-se a idéia de que há um Poder Superior, que ajuda a resolver os problemas e a encontrar a paz espiritual. A crença de cada mulher é uma questão pessoal e, portanto, respeitada como tal.
Quem dirige este grupo?
Todas as mulheres. Porém, para manter a ordem e conseguir um funcionamento uniforme, elege-se as coordenadoras do grupo que irão exercer suas funções. Todas trabalham como voluntárias para manter o local em ordem.
Onde procurar ajuda?
Entre em contato com o grupo através do e-mail:
site: www.grupomada.com.br
Não fique só.
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